quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Excursão ao Zoológico

■ Saímos do colégio por volta das 12:30, onde no ônibus serviram um “almoço” para nós, dois sanduíches com direito a um suco e sobremesa, chocolate ou fruta.

■ Logo chegando ao zoológico, ficamos esperando a compra das entradas para começarmos o passeio. Além é claro, de tirar algumas fotos do grupo.



Isabelle Piffer, Jeane Fan, Jéssica Minami, Natália Naomi e Tainá Pratis.


■ Na entrada havia uma vendinha com vários ursinhos de pelúcia que chamou a atenção de todos.

■ O primeiro lugar que visitamos foi um grande lago que se localiza na entrada, que consiste em uma grande variedade de pássaros migratórios.

■ Passamos por vários locais onde estavam às aves, tema do nosso trabalho.

■ Passamos também onde estavam localizados os mamíferos, e é claro que não podíamos deixar de ver os grandes felinos como leões e tigres. 

■ A parte mais interessante foi chegarmos às aves de rapina na hora do almoço, conseguimos ver os ratos serem degustados (ou melhor dizendo, dilacerados) pelas grandes aves.




■ Após um tempo andando, nos perdemos do grupo e ficamos com a outra professora, Rosângela.

■ Na hora de ir embora uma de nossas integrantes foi levada de cavalinho, pois na semana anterior torceu o tornozelo e já se queixava de dor.





■ A volta assim como a ida passou bem depressa, já que todos estavam cansados e com muito sono, e é claro que o maravilhoso Kiyoshi não poderia perder esta grande oportunidade de tirar algumas fotinhas, já que havia esquecido a câmera no ônibus.

Mas nós não esquecemos nossa câmera Kiki, oooolha a gente aí ! Hahaha


A importância da conservação dos ecossistemas para a sobrevivência dos animais

A Convenção de Diversidade Biológica – CDB, em seu Artigo 2, define a biodiversidade, ou diversidade biológica, como: “a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas.
São três os principais argumentos sobre a importância da conservação da biodiversidade:

· Contribuição econômica direta, por meio da imensa quantidade de produtos alimentares, farmacêuticos e de uso industrial derivados da fauna e da vegetação, os quais contribuem, ou podem vir a contribuir, diretamente para a vida humana.
· Participação na manutenção dos grandes ciclos ambientais gerais do planeta,
· Tais como: o ciclo da água, dos climas, dos nutrientes etc. 
Conservando a biodiversidade estarão sendo conservados os valores estéticos paisagísticos que atraem as pessoas por sua beleza ou “poder de fascinação”, sentimento de admiração, complexidade e variedade das inúmeras interligações das diferentes formas de vida etc.Existem hoje duas principais estratégias de conservação da biodiversidade: in situ (quando o estoque é preservado mediante a proteção do ecossistema onde o organismo encontra seu meio natural) e ex situ (que pode ser parte do organismo – quando é preservado a semente, o sêmen, ou qualquer outro elemento a partir do qual será possível a reprodução do organismo preservado – ou o organismo inteiro – quando uma certa quantidade de organismos é mantida fora do seu meio natural, em plantações, jardins botânicos, zoológicos, aquários, prédios ou coleções para cultivo). Para a conservação da biodiversidade, são utilizadas ainda medidas controladoras e reguladoras.Das estratégias acima mencionadas, a preservação in situ é a mais preferida, pois se preserva também os ecossistemas e as paisagens, o que resulta no alcance de outros tantos objetivos.
Desse modo, o sucesso na conservação da biodiversidade depende, principalmente, do estabelecimento de estratégias e ações coordenadas e harmônicas, estruturadas em um sistema de áreas protegidas.No mundo inteiro, aproximadamente 750 milhões de hectares de ecossistemas terrestres e marinhos são objeto de alguma forma de proteção, o que totaliza cerca de 1,5% da superfície da Terra, ou, 5,1% da extensão territorial dos países. Em termos de biodiversidade, o Brasil apresenta-se com o título de detentor da maior diversidade biológica do planeta, contando com pelo menos 10 a 20% do número total de espécies mundiais (MMA, 1999). Essa riqueza está distribuída em biomas como: a Amazônia, a Mata Atlântica, a Zona Costeira e Marinha (com seus diversos ecossistemas associados – mangues, restingas, praias, costões, recifes de corais, entre outros), as Florestas de Araucárias e Campos Sulinos, a Caatinga, o Cerrado e o Pantanal.Trata-se de uma biodiversidade farta nos três níveis (de espécie, genético e ecossistemas), produto da grande variação climática e geomorfológica de um país de dimensões continentais, com mais de 8,5 milhões de km2 terrestres, isso sem contar com a plataforma continental e a respectiva Zona Econômica Exclusiva.No Brasil, o total de áreas protegidas, aproximadamente, chega a 8,13% do Território Nacional (MMA, 1998). A criação dessas verdadeiras “ilhas biológicas” significou um grande passo na luta para evitar a tendência de destruição dos nossos recursos naturais, estando, contudo, aquém do desejável para a manutenção dessa megadiversidade.Essas áreas são administradas com objetivos que variam desde a preservação da natureza em sentido escrito até a extração controlada de seus recursos.Nos últimos anos, assistimos a evoluções no foco das atividades dos ambientalistas, especialmente o Greenpeace. Se antes os ambientalistas se concentravam em salvar apenas algumas espécies de animais em extinção, agora consideram que a conservação dos ecossistemas, aliada ao desenvolvimento sustentável, é vital para a manutenção e a evolução da biodiversidade. 
Dois dos ecossistemas que mais sofrem devido à ação do homem, são ás águas e o desmatamento das terras.
 Segundo dados, cerca de 12%  das terras do mundo estão protegidas, o dobro do que havia no inicio da década de 90. Mas boa parte desta proteção nunca saiu do papel.  Ou como acontece em muitas partes aqui do Brasil, os lenhadores derrubam várias árvores e vendem de forma clandestina, pois não há policiamento suficiente nestas áreas. 
Já as águas, em geral, os ecossistemas de água parada produzem, através dos organismos fotossintetizantes que abrigam o alimento necessário para a sua manutenção. Os ecossistemas de água corrente, por sua vez, são relativamente pobres em fitoplâncton. Assim, uma parte da matéria orgânica necessária para a sobrevivência dos animais que neles existem é importada dos ecossistemas terrestres vizinhos. Infelizmente, os ecossistemas aquáticos são vítimas constantes de inúmeros resíduos originados pelos diversos tipos de atividade humana. Recebem diariamente toneladas de lixo e de esgoto doméstico, agrotóxicos, metais pesados, detergentes, etc. Alguns dos nossos rios, como o Tietê, estão enquadrados entre os mais dramáticos exemplos de poluição aquática no planeta.  Dessa forma, os animais aquáticos que vivem nestes lagos ou rios, acabaram sendo intoxicados e levá-los a morte.

Uma triste notícia para a Fauna Brasileira

A Fauna brasileira é uma das mais ricas do mundo com 10% das espécies de répteis (400 espécies) e mamíferos (600 espécies), 17% das espécies de aves (1.580 espécies) a maior diversidade de primatas do planeta e anfíbios (330 espécies); além de 100.000 espécies de invertebrados. Algumas espécies da fauna brasileira se encontram extintas e muitas outras correm o risco. São quase 400 as espécies de bichos brasileiros que correm o risco de desaparecer para sempre de nossos ecossistemas. Quem divulgou essa triste notícia foi o Ministério do Meio Ambiente, que apresentou em maio a lista oficial dos animais ameaçados de extinção no Brasil. Essa lista enumera 395 espécies de aves, mamíferos, répteis, anfíbios e invertebrados terrestres. O número lhe parece alto? Pois saiba que a relação nem inclui peixes e invertebrados marinhos!
Com quase 1.700 espécies, o Brasil é o terceiro país do mundo em riqueza de aves, perdendo apenas para a Colômbia e o Peru.
A avifauna brasileira não é apenas rica, mas inclui diversas exclusividades, espécies que não ocorrem em outros países e que são chamadas de endêmicas. Quase 200 espécies de aves têm distribuição geográfica restrita ao Brasil. Esse fato implica numa grande responsabilidade, pois significa que sua sobrevivência depende unicamente do esforço conjunto da sociedade e do governo brasileiros para a conservação de nosso patrimônio natural.
Boa parte da riqueza ornitológica brasileira é devida à presença de duas grandes formações vegetais: a floresta amazônica e a mata atlântica.
A floresta amazônica, a maior região florestada do planeta, existe há milhões de anos, e o longo histórico de evolução conjunta resultaram num ambiente de grande complexidade ecológica. Devido ao clima tropical, à grande extensão e à diversidade de ambientes de que se compõe, apresenta uma riqueza incrível de recursos e de nichos a serem explorados, e é capaz de abrigar uma variedade imensa de aves. Em nenhum lugar do mundo vivem tantas espécies, muitas delas com coloridos, formas e comportamentos únicos e fascinantes.
Também a mata atlântica tem uma avifauna riquíssima, constituindo uma das regiões de maior biodiversidade e maior grau de endemismo no mundo. No passado, estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, mas a urbanização e a ocupação agropecuária não pouparam sua exuberância, e da grande floresta costeira pouco restou. Apenas entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina existem trechos de mata atlântica que ainda lembram a antiga grandeza desse ecossistema.
Os outros domínios naturais brasileiros podem não abrigar tantas aves quanto essas duas florestas, mas ainda assim sua fauna é rica se comparada com a maior parte dos ambientes no resto do mundo.
A lista nacional das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção é um instrumento de conservação da biodiversidade do governo brasileiro, onde são apontadas as espécies que, de alguma forma, estão ameaçadas quanto à sua existência.

Confira a lista de  alguns animais ameaçados de extinção no Brasil e no mundo


Mamíferos ameaçados .

Antílope-tibetano (Pantholops hodgsonii)
Elefante-indiano (Elephas maximus)
Elefante-da-floresta (Loxodonta cyclotis)
Elefante-da-savana (Loxodonta africana)
Baleia-azul (Balaenoptera musculus )
Chimpanzé (Pan troglodytes)
Gorila-do-ocidente (Gorilla gorilla)
Gorila-do-oriente (Gorilla beringei)
Leopardo (Panthera pardus)
Lobo-vermelho (Canis rufus)
Morcego-cinza (Myotis grisescens)
Muriqui (Brachyteles arachnoides)
Orangotango (Pongo pygmaeus e Pongo abelii)
Panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca)
Peixe-boi (Trichechus manatus)
Rinoceronte-de-sumatra (Dicerorhinus sumatrensis)
Tigre (Panthera tigris)
Onça-Pintada
Urso-polar (Ursus maritimus)
Veado (Elaphurus davidianus)

Aves ameaçadas

Arara-azul-de-lear
Arara-azul-grande
Arara-azul-pequena
Ararinha-azul
Araracanga ou Arara-piranga
Arara-de-barriga-amarela
Arara-vermelha
Bacurau-de-rabo-branco
Bicudo-verdadeiro
Cardeal-da-amazônia
Maracanã
Papagaio
Rolinha
Tucano-de-bico-preto

Répteis ameaçados

Tartaruga-marinha
Tartaruga-de-couro
Dragão-de-komodo
Jacaré-de-papo-amarelo

Peixes ameaçados
Tubarão-baleia (Rhincodon typus)

Crustáceos ameaçados
Caranguejo-amarelo (Gecarcinus lagostoma)

Artrópodes ameaçados
Borboleta-da-restinga (Parides ascanius)

BIBLIOGRAFIA

http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Zool%C3%B3gico_de_S%C3%A3o_Paulo
http://www.zoologico.sp.gov.br/animais_historia.htm